O CECAP vai fechar ?

O CECAP vai fechar…

O CECAP – Centro Cultural Antônio do Pinhal, Fundado em 2006, nunca teve ajuda financeira Municipal, Estadual ou Federal.

As Leis de fomentos além de engessadas não colaboram para que as atividades plenas possam ser aplicadas. São dribles ou mentiras de documentos para justificarem para o Tribunal de Contas as despesas.

Parece que o Poder Público esta ajudando, quando na verdade esta priorizando algumas atividades e criando dependências para quem se beneficia do dinheiro público.

O CECAP sempre apostou na autossustentabilidade. Todas as atividades desenvolvidas ao longo dos 12 anos ocorreram por conta das próprias atividades que são desenvolvidas e algumas delas atualmente com a concorrência desleal da Prefeitura que oferece cursos similares gratuitos para todos os cantos.

Hoje tivemos o Sarau do CECAP, atividade gratuita que existe há 11 anos e que nos motiva a continuar e para a minha surpresa, uma Professora Aposentada tirou da carteira R$ 50,00 e me deu dizendo que era para ajudar nas despesas.

Confesso que fiquei emocionado, pois mesmo tentando recusar a oferta, ela me fez ver que era um processo natural pelo fato de estar ajudando quem ajuda a promover a cultura.

É claro que com o gesto dela, me fez ver também que muita gente quer ajudar o CECAP e não sabe como fazê-lo. Acho que neste ponto, venho sendo egoísta de segurar todas as despesas sozinho, uma vez que o CECAP já é um Território Cultural da cidade e deve ter a participação da sociedade.

Prometo que daqui pra frente vamos criar oportunidades para que as pessoas possam ajudar o CECAP e que possamos voltar a criar atividades que ajudem o crescimento cultural de cada um. E vamos torcer para que o CECAP não feche.

Abraços.

Paulo Pinhal.

As origens da pobreza de Mogi

As origens da pobreza de Mogi

Por Paulo Pinhal

Não se sabe com certeza

A origem de nossa pobreza

Na Mogi de antigamente

Até a dúvida com sua origem a gente sente

Por falta de títulos de nobreza

O império pouco passou por aqui

A localização e a natureza

Colaborou com a terra do caqui

Por aqui de nobre apenas um marinheiro

Que vinha para uma chácara no verão

Tinha pouco dinheiro

Mas ostentava o título de Barão

Artur Silveira Mota, simples marinheiro

Que pela diplomacia conquistou

Mesmo sem dinheiro e pai

Tinha o título de Barão de Jaceguai

Veio a industrialização

Entre elas a grande Mineração

Trazendo mineiros com baixos salários

Serviu de referencia para todos os proletários.

Outras indústrias vieram, mas o estrago estava feito

A Mineração como indústria fez até prefeito

Servindo como referencia os salários eram baixo

A colônia japonesa ajudou plantando cachos

Região privilegiada, por sua localização

Ficou as margens do progresso

Um desvio da Rio São Paulo que por aqui passava

Surgindo a Dutra que do progresso distanciava

A cidade de certa forma foi preservada

Da grande transformação

Mas leva em sua história

A história de pobreza e frustração

Mas tudo na vida tem dois lados

Se Mogi sofre com a sina da pobreza

O povo mogiano,

Traz dentro de si uma grande riqueza.